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terça-feira, 28 de junho de 2011

Primeira mensagem de um Papa por Twitter

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 28 de junho de 2011 (ZENIT.org) – Bento XVI enviou nesta terça-feira uma mensagem pelo Twitter para anunciar a publicação do novo portal informativo da Santa Sé, o News.va.

“Queridos amigos, acabo de lançar News.va. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Com minhas orações e bênçãos, Benedictus XVI", tuitou o bispo de Roma nesta tarde.
Ainda que o perfil Vatican-news no Twitter exista há algum tempo, esta foi a primeira mensagem assinada pelo Papa.
Em um encontro, celebrado no palácio apostólico, o Papa escolheu a opção “Publish” em um iPad para publicar oficialmente este novo portal vaticano, que recolhe a informação emitida pelos meios de comunicação da Santa Sé.
No encontro, participaram o presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, arcebispo Claudio Maria Celli, Thaddeus Jones, oficial desse organismo vaticano, e Gustavo Entrala, fundador de 101, a agência que realizou o projeto.
O Papa pôde ler as notícias do dia publicadas nesse portal por L'Osservatore Romano, a Sala de Imprensa da Santa Sé, Rádio Vaticano, o Vatican Information Service (VIS), a agência missionária Fides, e o Centro Televisivo Vaticano.

As Ditaduras da Modernidade

Vejamos algumas das ditaduras da modernidade.
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1. A ditadura do relativismo. A expressão é de Bento XVI. A filosofia do relativismo inverte valores, torna bem o que é mal, cultua o ego, os gostos, os desejos, as satisfações e o bem-estar individual. Nega os valores absolutos, a ética, as certezas, os rumos, as seguranças. Há uma "soberba filosófica" que leva cada um julgar-se absolutamente dono de suas decisões, aceitando cada vez menos as orientações éticas. Impõe-se o clima de permissividade e sensualidade na lógica do individualismo. Não podemos sacrificar a verdade objetiva, nem as normas éticas universais, para sermos escravos do relativismo.

2. A ditadura do esteticismo. Pessoas morrem por obediência ao esteticismo, ao culto do corpo esbelto, magro, bem ao gosto do figurino da moda consumista. Morre-se em cirurgias plásticas, lipoaspiração e jejum das pessoas escravizadas pelas regras e leis do "tipo modelo". Como sofrem e até são excluídas as pessoas que não correspondem às medidas de um corpo atraente. Todos querem ser magros e malham o corpo sob o comando da escravização da moda. Morre-se por causa da ditadura da magreza. Cuidar do corpo é um dever e a beleza é reflexo de Deus, mas o esteticismo é um engano.

3. A ditadura da cultura homoerótica. As pessoas homossexuais devem ser respeitadas. Os assassinatos de pessoas gays é uma exarcebação do machismo, da discriminação e do abuso do preconceito. Todavia, a Proposta de Lei contra a homofobia, assim como está hoje em discussão, é um revanchismo exagerado. Que as pessoas com orientação sexual homoerótica têm direito à segurança jurídica e ao contrato civil é uma coisa. Outra coisa é o despotismo vigente no projeto contra a homofobia.

4. A ditadura filiarcal. O centro da família moderna hoje são os filhos. Crescem endeusados, sem limites e com poucos valores. Tornam-se onipotentes e depois delinqüentes. Os pais passam a ser reféns de suas crianças egocêntricas. Elas determinam o que comer, o que vestir, onde passear, o que comprar. São duplamente vítimas, do consumismo e filiarcalismo. O centro da família é o casal, não as crianças. Elas precisam do referencial paterno e materno. Criança folgada crescerá descentrada, e dificilmente aceitará a disciplina, os limites e os valores objetivos.

5. A ditadura do consumismo. A ideologia do bem-estar leva à busca da satisfação imediata, do desejo de consumo, da criação de necessidades desnecessárias. A avidez do mercado descontrola o desejo das crianças, jovens e adultos. Legitima-se que os desejos se tornem felicidade. Os pobres são perdedores, explorados, excluídos, supérfluos e descartáveis. A desigualdade social é uma iniqüidade que precisa ser superada. O consumismo nos trouxe a depredação da natureza, a desigualdade cada vez maior entre ricos e pobres, a ruína dos valores, as doenças típicas da modernidade.

Fonte: Associação do Senhor Jesus 

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Amar com todo o ser: corpo, espírito e coração

O ser humano é um ser corpóreo. Ainda que estejamos representados por matéria, o corpo não é um objeto entre outros objetos. Ao contrario, o corpo é uma palavra, uma manifestação física e material do mundo espiritual e mental. Tudo aquilo que pensamos se reflete inevitavelmente em nosso corpo, tudo aquilo que sentimos também se vê manifestado fisicamente em nossa aparência. É por isso que tem que ser cuidadoso e fazer uma grande consciência sobre tudo aquilo que pensamos e sentimos em relação a nós mesmos e em relação aos demais.

Aquelas pessoas que estão submergidas em uma grande consciência espiritual e brindam luz, harmonia, e conhecimento ao mundo, geralmente tem um aspecto, estético e saudável, e sua presença transmite paz, no entanto, todas aquelas pessoas que machucam, com o pensamento e através das suas ações, geralmente tem um aspecto desagradável que é unicamente um reflexo do seu coração.
João Paulo II afirma, “Vosso corpo esteja ao serviço de vosso eu profundo, que vossos gestos, vossos olhares, sejam sempre o reflexo da vossa alma. Adoração ao corpo? Não, jamais! Depreciação do corpo? Tampouco. Domínio do corpo? Sim! Transfiguração do corpo? Um sim mais rotundo ainda!”

É aqui onde devemos nos deter a refletir a maneira que a natureza nos fez, com grande sabedoria determinou que nosso corpo unicamente fosse reflexo daquilo que levamos dentro, e então nossos mais profundos e secreto interior fossem revelados a partir de nosso aspecto externo.

Pensemos em um estudante, no esportista que põe todas as suas energias ao serviço de seu respectivo ideal. Pensemos no pai ou na mãe cujo rosto inclinado sobre seu filho reflete com profundidade as alegrias da paternidade e da maternidade. Pensemos no músico ou no ator, que se identifica com os autores aos que fazem reviver. Vejamos os sacerdotes, consagradas, seminaristas, radicalmente entregados à contemplação e à meditação deixando transluzir Deus através do seu rosto.

Toda nossa dignidade consiste, pois, no pensamento “Trabalhemos pelo tanto em pensar bem”. Recordemos que cada um de nós vale o que vale nosso coração, disse o Beato João Paulo II. Toda a história da humanidade se resume a uma necessidade de amar e ser amados.

O coração é a abertura de todo ser à existência dos demais, a capacidade de adivinhá-los, de compreendê-los. E uma sensibilidade assim, verdadeira e profunda, o faz vulnerável. Por isso, alguns se sentem tentados de se livrar dela se endurecendo.

Amar é, pois, essencialmente se doar aos demais. Longe de ser uma inclinação instintiva, o amor é uma decisão consciente da vontade de ir aos outros. Para poder amar de verdade é necessário se desprender de muitas coisas, e principalmente de você mesmo, se dar gratuitamente, amar até o fim. Essa desapropriação de si, projeto de longo prazo, é exaustiva e gratificante. É fonte de equilíbrio. É o segredo da felicidade.
Fonte: http://almas.com.mx

domingo, 26 de junho de 2011

Música: Meu Clamor - Uma das minhas composições.


Suba ao céu o meu clamor
Que minha voz seja atendida Senhor
Suba ao céu minha oração
Como incenso...
De agradável perfume a Ti

Se a angústia e a dor, me vem visitar
Procurarei a Ti meu Deus
Minhas mãos sem descansar a levantar
Me lembrarei dos atos Teus

Fez o mar se abrir, sobre a água andar
A muitos curar, outros libertar
Tu és Santo oh Deus
Outro Deus não há
Os prodígios Teus, vem realizar

Santo, Santo, Santo, outro Deus, não há...

Aborto: solução para quem?

Quando falamos sobre o aborto logo aparecem as duas posições radicais: a favor ou em contra. Por quê? Porque não existem posições “mornas” em relação à vida humana. Ou ela é sagrada ou ela é lixo. Ou ela vale o sangue de Cristo ou ela não vale nada. Por isso neste tema o cristão não pode ter sua “própria” opinião e com isso ser indiferente a esta guerra entre a civilização da morte e civilização da vida que acontece a cada minuto, na nossa frente.



Abortar é o pior crime da humanidade porque se faz ao mais indefeso de todos. Dizem que Deus escolheu o seio de mãe para a nova vida por ser ali o lugar mais protegido. Que tragédia! Onde o bebê estaria mais protegido esta sendo mais atacado. Não caiamos neste conto ridículo de que a vida começa ‘a partir de tal semana’ ou a partir do surgimento de ‘tal órgão’. A vida humana é vida humana desde o inicio ou não se é nunca, assim como eu sou eu desde o primeiro dia da minha concepção até hoje, mesmo com todas as mudanças que existiram interiormente e exteriormente.

O aborto não é solução para ninguém. O aborto é o fruto de uma sociedade que não reconhece o obvio: se está auto-destruindo! Não é abortando e sim educando que vamos encontrar a solução para os problemas que hoje nos atingem. Dizem que educar demora, e é verdade, mas o trauma do aborto para aquelas que a fazem não demora muito mais para sair do coração e da mente?

Na verdade, cada um de nós temos que aceitar e defender a vida - toda vida humana- como ela é: um inefável dom de Deus, presente que recebemos dAquele que nos amou primeiro e nos chama para viver na eterna felicidade com Ele. Ah, se nós cristãos não fossemos indiferentes! A luta já estaria ganha e a vida já estaria protegida!

sábado, 25 de junho de 2011

O PERDÃO QUE CURA

"É Ele quem perdoa as tuas faltas e sara as tuas enfermidades" (Sl 102, 3).


Perdoar significa doar-se, dar o perdão por inteiro e de todo o coração. Perdoar é dar uma nova chance, uma oportunidade para quem caiu poder se levantar e recomeçar. O perdão que cura não é simplesmente fruto do desejo e da vontade, mas de uma decisão tomada de maneira livre e consciente por alguém que resolve colocar um fim no sofrimento causado pelas mágoas e ressentimentos guardados.

Perdoar e ser curado não é um ato mágico, mas um processo que exige paciência e perseverança. O perdão é um remédio eficaz que atinge a raiz da mágoa e da culpa que nos faz adoecer. Para que o remédio do perdão chegue até à raiz do problema é necessário mexer na ferida para se chegar à causa mais profunda da mágoa e da culpa e, assim, conseguir perdoar e ser perdoado de todo o coração.


Há pessoas que dizem: "eu não quero mais tocar nesse assunto; coloquei uma pedra sobre isso". Na verdade estão com medo de sofrer ao mexer na ferida. Preferem negar a enfrentar o problema.


Um dia, Pedro perguntou a Jesus: "Senhor, quantas vezes devo perdoar meu irmão quando ele pecar contra mim?" (Mt 18, 21). A resposta do Mestre foi clara: "setenta vezes sete" (Mt 18, 22), que significa sempre e de todo coração! Mas, até quando? Até o coração ficar livre da mágoa e do ressentimento. Não se trata de esquecer, mas, sim, de lembrar sem sofrer. Quando for possível a reconciliação deve acompanhar o ato de dar ou receber o perdão, embora haja situações em que a reconciliação não seja mais possível. Por exemplo: uma amizade rompida, um casamento desfeito. Mas em qualquer circunstância o perdão é sempre necessário.


Por experiência, posso afirmar, sem dúvida, que nós sofremos muito mais pelas conseqüências das culpas, mágoas e ressentimentos guardados, do que pelas ofensas recebidas. Muitos prejuízos podem se recuperados, mas os danos provocados diretamente pela mágoa só podem ser curados através de muita oração e exercícios de perdão. O tratamento e a cura para a mágoa é dar o perdão, é perdoar. É com o perdão ensinado e testemunhado por Jesus que se deve perdoar: "Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem" (Lc 23, 34).


Graças a esse perdão conquistado por Jesus na cruz e no Calvário fomos curados, libertos e salvos. Para ser curado é necessário fazer o exercício e a oração do perdão pelo menos por 30 dias. Procure um lugar de silêncio e coloque-se na presença de Deus. Invoque o Espírito Santo... Imagine cada pessoa, viva ou falecida, que você precisa perdoar e reze com fé a oração a seguir, ou outra semelhante: "(o nome da pessoa) em nome de Jesus seja perdoado de todo o meu coração. Assim como eu fui perdoado pelo Senhor Jesus, eu te perdôo, porque você não sabia o que estava fazendo contra mim. Eu te declaro livre de toda culpa que possa estar no seu coração e que ainda faz você sofrer. Eu estou livre de toda mágoa e ressentimento que eu tinha contra você. Ofereço meu abraço de perdão e de reconciliação, e te desejo a paz de Jesus. Amém!"

Nós não somos apenas ofendidos, mas ofendemos também. Por isso, quando tomamos consciência dos prejuízos que causamos aos outros, por aquilo que falamos ou fizemos de mal, é necessário pedir e receber o perdão, para sermos curados da culpa, da acusação e da condenação que pesam sobre nós. E, para nos sentirmos perdoados não basta apenas um simples pedido de perdão. Muitas vezes é necessário fazer a reparação do mal causado. Há muitos exemplos de reparação na Bíblia: Zaqueu, chefe dos cobradores de impostos, se arrependeu, pediu perdão e foi perdoado. Mas, para tomar posse da cura que vem do perdão, decidiu fazer reparação: "Senhor, vou dar metade dos meus bens aos pobres e, se tiver defraudado alguém, restituirei o quádruplo" (Lc 19, 8).


Fonte: Associação do Senhor Jesus

Papai: “Você também é importante para o meu desenvolvimento!

Nunca é tarde para refletir sobre a importância que tem a presença, tanto física como emocional, do pai para o desenvolvimento dos filhos. 

Estamos muito acostumados a viver em um matriarcado encoberto, um pseudopatriarcado, quando na verdade esta cultura gira em torno da mulher. No entanto, considero que já é tempo de dar passagem ao homem e deixá-lo exercer sua função dentro da sociedade e da família, uma função que vai além daquela de provedor. Refiro-me à função paterna que, se não soubessem os homens que são pais, é de vital importância para o desenvolvimento de seus filhos, assim como foi para o próprio desenvolvimento deles mesmos.
Já estamos cansados de responsabilizar as mães por tudo o que não funciona bem no processo de desenvolvimento psíquico de um menino, no entanto, é o pai quem ajuda os meninos (varões) a formar uma identidade masculina e quem ajuda as meninas a se sentir mulheres atraentes, bonitas, dignas de ser queridas por um homem. A mãe influi, com certeza. Não pretendo deslocar agora a responsabilidade completa para a figura paterna, no entanto, insisto, é o pai que, com sua presença e com sua “lei” auxilia a mãe e a criança para que eles possam se separar emocionalmente e, então, a criança possa ser concebida como um ser independente e não como um apêndice ou uma extensão da mãe.

Com isto, quero dizer que é o pai que vem representar o terceiro em discórdia na relação dual entre a criança e a mãe, vem romper com esta simbiose que, ao não alcançar a separação, fundiria a criança com sua mãe (falando em termos psíquicos) e a transformaria em uma pessoa que não poderia estabelecer um contato com o mundo por si mesma, ou seja, levaria a criança à loucura, a uma fusão total de identidade com a mãe. Graças a isto (que o pai seja o terceiro em discórdia), os meninos conseguem estabelecer sua identidade masculina, e as meninas sua identidade feminina, é o que vai colocar a “cereja sobre a torta” para que este difícil processo de consolidar uma identidade própria, não somente a identidade psicossexual, seja levada a cabo com sucesso. Vocês acham pouco?

E tem mais, o pai impõe a lei, isto é, é quem deve estabelecer as normas, é o representante da autoridade. Alguma vez escutei por aí a seguinte frase: “A mãe é amor com autoridade e o pai é autoridade com amor” e, na verdade, nada me parece mais certo. Imaginem, senhores pais de família, que de vocês depende que nossas crianças aprendam a respeitar a lei, isto é, a autoridade. Bem, se não ficou suficientemente claro, explicaremos de forma mais dramática.

Se o pai não ensinar aos filhos a respeitar a autoridade, estas crianças serão pessoas que não terão a capacidade para viver em sociedade, pois não será possível que respeitem os seus semelhantes porque não haverá quem lhes tenha ensinado a respeitá-los com seu exemplo. Com certeza, não se trata de impor esta lei com golpes, porque já sabemos os resultados disso hoje em dia.

Desta maneira, meus senhores, vocês serão os responsáveis por formar os delinqüentes que andem pelas ruas roubando e seqüestrando as pessoas, ou os banqueiros que cometem fraudes ou os políticos que somente se preocupam por seu bem-estar, sem dar importância às conseqüências de seus atos, inclusive para toda uma nação. Ficou ainda alguma dúvida sobre a importância de sua presença para o desenvolvimento de seus filhos?

Vejam bem, vocês poderão argumentar: “O problema é que as mulheres não nos deixam participar” ou “Isto é coisa de mulheres”. Prezados senhores, estamos em pleno século XXI! Ou ainda, a recente: “O que acontece é que não temos tempo para nada”, porém quem quer pode e encontra tempo. É muito importante que fique claro que a mesma importância de pagar as contas e as mensalidades dos colégios, ou outras coisas mais, tem também dedicar tempo a nossos filhos. Não duvido que existam mulheres que ainda não permitam a participação do pai nas tarefas de educar e criar o filho, mas os senhores têm ou não vontade própria? Claro que é muito mais fácil ver as coisas de fora e depois dar a culpa aos demais daquilo que não fazemos.

Por outro lado, estão – infelizmente, cada vez com mais freqüência – as famílias monoparentais, as quais em sua maioria, estão formadas pela mãe e filhos, brilhando por sua ausência o pai. A estas mães, encarregadas pela criação dos filhos, eu as convidaria a realizar uma auto-observação e auto-avaliação sobre como falam a seus filhos e filhas sobre o pai deles, como se referem a ele, o que estão lhes transmitindo, que idéia de homem estão projetando em seus próprios filhos do sexo masculino e em suas filhas. Nos casos como este, a figura paterna será transmitida pela mãe que, consciente ou inconscientemente transmitirá a seus filhos a boa ou má imagem masculina. Isto será realizado a partir de sua própria experiência (boa ou má) com a figura masculina, isto é, do relacionamento com seu próprio pai e com seu ex-cônjuge.

Reflitam sobre isso e, uma vez que tenham respondido a estas perguntas, tantas coisas poderão ser explicadas. Não devemos descarregar sobre nossos filhos as relações frustradas com os pais deles, finalmente são seus pais e vocês os escolheram, o que não significa que tenhamos de mentir aos filhos sobre quem é, na verdade, o pai deles. Deixem que sejam eles que, por si mesmos, possam perceber isso e os ajudem a curar essa má imagem do pai. Já que é, a partir dessa atitude, que eles formarão uma idéia sobre o que significa não só ser pai, como também como ser uma pessoa íntegra, comprometida, integrada à sociedade participativa, que trabalhe em benefício de todos.

Assim que, espero tê-los deixado com “a pulga atrás da orelha” e que possamos nos conscientizar, cada vez mais, tanto homens como mulheres, da importância de ser pai em toda a extensão da palavra. Lembrem de que o pai é quem nos ajuda a consolidar nosso:

• Sentido de identidade pessoal.
• Identidade masculina ou feminina, segundo o caso.
• Forma a moral e o respeito pela autoridade e por nossos semelhantes.

De modo que, pais de família, os exorto a que participem ativamente e não agressivamente da formação de seus filhos. Sejam protagonistas e não expectadores da vida e do desenvolvimento de seus filhos, que eles – mais cedo ou mais tarde – certamente agradecerão.

Por: Bertha Parra Lemus

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O caminho para a maturidade afetiva e humana

"A maturidade humana e, em particular, a afetiva, exigem uma formação clara e sólida para uma liberdade que se apresenta como obediência convencida e cordial à verdade do próprio ser, ao significado da própria existência, ou seja, ao dom sincero de si mesmo, como caminho e conteúdo fundamental da autêntica realização pessoal. Isto é importante para a resposta que se há de dar à vocação e para ser fiéis à mesma e aos compromissos que ela envolve, inclusive nos momentos difíceis" (S. João Paulo II) Pastores DaboVobis No. 44.
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A maturidade afetiva e sexual é atingir o máximo desenvolvimento que uma pessoa pode atingir quanto a emoções e relações humanas, ou seja, é desenvolver nossa capacidade de amar e de ser amados. Porém, para poder amar os outros, precisamos ter uma correta auto-estima, por isso é preciso, primeiro:

Saber aceitar-se:

1) Aceite seu corpo e sua forma de ser

Você deve saber se aceitar como é; todo seu corpo, talvez tenha alguma cicatriz ou exista alguma parte que não considere muito atraente, mas todo seu corpo é valioso, cada parte é bonita e importante.

Aceite seu temperamento, tudo o que sente e pensa é o que lhe faz ser quem é.

Aceite suas doenças, inclusive quando há dor e sofrimento. Quando você aceitar, poderão se tornar mais leves.

Ame a vida e a natureza humana, já que nelas podemos ver Deus, imagine o valor que têm: Ele mesmo se disse “homem”.

Aceite sua inteligência para que não cheguem a mágoa e a autocompaixão.

2) Aceite suas tristezas

Pense nisto: há um fim para tudo e também para o sofrimento e a tristeza. Tome em suas mãos sua personalidade, assim como é, com todos seus defeitos, e ponha na mão de Deus pai. A Sagrada Escritura diz: “Ele (Deus) sabe de que barro estamos feitos”. Diga-lhe com confiança: “Eu aceito minha personalidade e modo de ser, porque tudo isto é expressão de sua vontade, e eu amo sua santa vontade porque você é meu Pai e tudo permite para um bem maior”.

3) Aceite sua história

Tudo que você viveu, até mesmo aquilo que já nem quer mais lembrar, foi necessário para ser hoje a pessoa que é, portanto deve aceitar, aprender com a experiência, reconhecer que – até nas piores circunstâncias –, Deus estava presente. Ele é o Senhor da História, e quando você aceitar sua história pessoal, convide-O para que Ele seja o Senhor de sua história.

4) Aceite sua família

Ninguém teve a oportunidade de escolher sua família, podemos escolher talvez com quem casar, amigos, trabalho, comunidade religiosa, etc.; porém jamais poderemos escolher nosso pai, Mãe, filhos, irmãos e demais famíliares. Assim, em lugar de querer mudar os que nos rodeiam, por que não amar estas pessoas? Por que não aceitar cada um assim como é?

Quando realmente você aceitar ser quem é, será o momento de percorrer o caminho para a maturidade.

Existem doze estratégias que nos podem ajudar a atingir a maturidade emocional, sem que esta busca se torne um processo difícil de alcançar:

Auto-estima positiva

Reconhecer as próprias emoções

Aceitá-las

Orientá-las

Expressá-las construtivamente

Sentido de humor

Fomentar as emoções positivas

Equilibrar trabalho e descanso

Controlar a imaginação

Fazer alguma coisa pelas outras pessoas

Reconciliar-se consigo mesmo e com os outros

Viver em paz com Deus


fonte: http://www.almas.com.mx

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Dr. Içami Tiba (Autor do Livro: Quem ama, educa) - Considerações sobre educação dos filhos.

1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório.  Filho é para sempre.

2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo.  Não se pode castigar com internet, som, tv, etc...

3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados.

4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real.  Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.

5. Informação é diferente de conhecimento. O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem.

6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente.

7. Em casa que tem comida, criança não morre de fome . Se ela quiser comer, saberá a hora. E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.

8. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.

9. É preciso transmitir aos filhos a ideia de que temos de produzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.

10. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente.

11. A gravidez é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual.

12. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga . A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve 'abandoná-lo'.

13. A mãe é incompetente para 'abandonar' o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.

14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.

15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.

16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade.

17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca.

18. Muitas mães e pais são desequilibrados ou mesmo loucos. Devem ser tratados. (palavras dele - palestrante). 

19. Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também.

20. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.

21. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão.

22. Pais e mães não pode se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham. 'Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador'. Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe.

23. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.

24. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.

25. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.

26. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial. Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar.

30 anos das aparições de Maria em Medjugorje. O que pensar?

No sábado, 25 de junho, Medjugorje vai comemorar o 30 º aniversário das aparições de Nossa Senhora. Desde 24 de junho de 1981, Nossa Senhora é vista diariamente por videntes deste lugar, trazendo mensagens que são apelos para a nossa conversão . 


Jamais, em qualquer lugar, em toda a história, desde o início do mundo, Nossa Senhora apareceu por tanto tempo, e diariamente, como em Mediugórie. A aparição, ali, é algo singular. O Seu plano, que é de Deus, é urgente: Eu venho para chamar, pela última vez, o mundo à conversão. Depois dessa, não mais aparecerei nesta terra. A Santíssima Virgem diz que este é um tempo especial para a humanidade, em que são concedidas muitas graças e o Céu convida o mundo à salvação. Depois, virá um segundo período, tempo de dura purificação da humanidade e, por último, o terceiro, quando será a manifestação de Deus.
Os acontecimentos, tiveram início na tarde de 24 de junho de 1981 quando, numa colina, próxima a Mediugórie, apareceu uma branca figura envolta em luminosa nuvem. A imagem era de uma Senhora usando reluzente vestido cinza, com um véu branco na cabeça. Ivanka (15 anos) murmurou: É a Gospa (que em croata significa Nossa Senhora). A aparição se repetiu nos dias seguintes e a Senhora disse chamar-se Rainha da Paz.
Desde o início, Nossa Senhora tem pedido, em Mediugórie, uma fé firme, conversão a Deus e paz entre os homens, que deverão ser alcançadas através da oração, do jejum, da confissão, da leitura da Bíblia e da prática do mandamento maior - o amor. Eis aí o único remédio capaz de salvar o homem deste final do século XX, prisioneiro de preocupações e medos gerados por uma civilização materialista.
A seis jovens Nossa Senhora está confiando mensagens a serem transmitidas ao mundo inteiro e também 10 segredos que deverão ser revelados no tempo oportuno e que se referem a advertências e punições à humanidade, por causa de seus pecados.
A presença de Nossa Senhora naquela vila tornou-se, para muitos, luz e anúncio de esperança e de proteção.
A reação do regime comunista da época foi imediata. Procurou, por todos os meios, sufocar qualquer manifestação religiosa, perseguindo os videntes e aqueles que os apoiavam. Mesmo usando os mais duros métodos, não conseguiu apagar nem diminuir o entusiasmo daquela gente. Não demorou muito e a notícia das aparições chegou a todas as partes do mundo, começando, assim, as primeiras peregrinações. A cada dia aumentava o número de fiéis e de seguidores de diferentes religiões que vinham de todos os lugares. Também Bispos e Cardeais, um grande número de religiosos, teólogos e cientistas, pessoas de todas as culturas e condições, deixaram-se contagiar pela mensagem da Paz, abriram o seu coração a Deus e encontraram ali uma fé viva, não raramente a conversão e, freqüentemente, uma cura física. No início, as pessoas iam movidas pela curiosidade; agora, tocadas pelo espírito de oração e de conversão que encontram em Mediugórie. Todos se sentem "chamados" a ir e, quando voltam para suas casas, levam Mediugórie consigo, falam e divulgam os pedidos de Maria. Os videntes dizem ser Nossa Senhora quem chama as pessoas. Nada acontece por acaso, tudo faz parte do plano da Graça. Todo homem, qualquer que seja sua religião ou raça, é filho amado de Deus e todos são chamados à salvação.
Em Mediugórie, Nossa Senhora aparece de forma especial, como nunca antes e nem depois. É o que Ela tem dito várias vezes.







quarta-feira, 22 de junho de 2011

Confusão quanto à identidade sexual preocupa

Considerações do cardeal Odilo Scherer

O arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer, afirma que a Igreja Católica vê com preocupação a crescente ambiguidade quanto à identidade sexual, que vai tomando conta da cultura.
Em artigo na edição desta semana do jornal O São Paulo, Dom Odilo discute o tema “Homem e mulher Ele os criou”.
O ser humano “não é ‘esta metamorfose ambulante’, que segue vagando pela vida sem saber quem é, o que quer, para quê vive, por que é aquilo que é; nem está preso a um determinismo cego, que o acorrenta aos acontecimentos, sem que ele possa fazer-se senhor das próprias decisões.”
“Cabe-lhe tomar conta de si mesmo e viver de forma responsável, conforme sua dignidade e sua natureza”, afirma o arcebispo.
Segundo Dom Odilo, um aspecto importante desse viver ‘conforme à sua natureza’ “consiste em assumir a própria identidade sexual”.
“Há muita confusão sobre isso na cultura atual e a sexualidade já não é levada a sério, como um fato de natureza, mas é tida como um fenômeno cultural.”
“Nem mesmo a diferenciação sexual entre masculino e feminino é levada a sério; corre muito a idéia de que a identidade sexual é moldada pela cultura e pela subjetividade e que cada um ‘constrói’ a sua identidade sexual.”
“A diferenciação sexual no corpo humano seria apenas um ‘fato secundário’ e contaria mais aquilo que o sujeito decide ser. Identidade sexual seria uma questão de opção”, comenta o arcebispo.
A consequência disso “é que aumentam os comportamentos sexuais pouco definidos, nem masculinos, nem femininos. Sempre mais se fala de homossexuais, bissexuais, transexuais...”
Em tal contexto – prossegue Dom Odilo –, “ser heterossexual, com identidade definida de homem (masculino) e de mulher (feminina) aparece apenas como uma entre as tantas possibilidades e opções quanto à identidade sexual”.
“Não há um grave equívoco nisso? Vai ficar assim daqui por diante? Aonde vai levar isso?”, pergunta o arcebispo.
O cardeal explica que, para a antropologia cristã, “a confusão quanto à identidade sexual, que se espalha sempre mais na cultura, não deixa de levantar uma séria preocupação”.
“Para o pensamento cristão, a diferenciação sexual (homem e mulher) deve ser levada plenamente a sério; a sexualidade afeta todos os aspectos da pessoa humana, na sua unidade de alma e corpo.”
“Ela diz respeito à afetividade, à capacidade de amar e de procriar; de maneira mais geral, diz respeito à aptidão de criar vínculos serenos de comunhão com os outros.”
O arcebispo afirma que cabe a cada homem e mulher “reconhecer e aceitar a própria identidade sexual”.
“As diferenças e complementariedades físicas, morais e espirituais estão orientadas para os bens do casamento e da família. A harmonia do casal e da sociedade depende, em parte, da maneira como se vivem entre os sexos a complementariedade e o apoio recíprocos.”
“A pretensão de mexer nessa harmonia que Deus estabeleceu entre os sexos e de submeter a identidade sexual ao arbítrio da vontade, tão influenciável por fatores culturais e dinâmicas sócio-educativas (ou ‘deseducativas’...), é uma temeridade, que não promete bons frutos para o futuro da humanidade”, afirma.
“Não é possível que a natureza tenha errado ao moldar o ser humano como homem e mulher. Isso tem um significado e é preciso descobri-lo e levá-lo a sério”, enfatiza.
Para quem “deseja a verdade e busca conformar sua vida ao desígnio de Deus”, o arcebispo destaca que permanece “o convite a se deixar conduzir pela luz da Palavra de Deus e pelo ensinamento da Igreja também no tocante à moral sexual”.
“O 6º mandamento da Lei de Deus (‘não pecar contra a castidade’) não foi abolido e significa, positivamente, viver a sexualidade de acordo com o desígnio de Deus”, afirma.
SÃO PAULO, terça-feira, 21 de junho de 2011 (ZENIT.org) -

terça-feira, 21 de junho de 2011

O Poder Paralelo

Ótima reflexão do Pe. Paulo Ricardo, para estes tempos que vivemos!!!Vale a penar ver e rever...